gabinetes de trabalho para docentes

 

Professores e especialistas em Educação defendem que gabinetes de trabalho para professores como os que estão previstos para a nova escola de S. João da Madeira são um ‘bom avanço’ que podem trazer muitas vantagens às escolas.
“Os gabinetes para professores representam um bom avanço e é por medidas como essa que passa o futuro”, afirma Mário Nogueira, da Federação Nacional dos Professores (FENPROF). “Na Carta sobre as Condições de Trabalho nas Escolas, o aspecto que sempre colocámos no topo da lista foi a necessidade da escola ter esse tipo de condições”.
O edifício que está a ser construído em S. João da Madeira representa, no entanto, ”uma excepção”. “Aquilo que temos vindo a defender é que os professores não têm condições – nem em termos de espaço, nem em termos materiais – para ficar mais tempo na escola”, recorda o dirigente da FENPROF.
Para Mário Nogueira “é muito importante para a melhoria do desempenho dos docentes” que as escolas que venham a ter espaços adequados ao seu trabalho individual “assegurem também as condições materiais necessárias à realização desse trabalho”.
João Grancho, presidente da Associação Nacional de Professores, concorda: “Quando se fala da componente não lectiva do trabalho docente, um dos argumentos mais utilizados para justificar que os professores não estejam presentes na escola [a totalidade do horário] é o facto de eles não terem um local específico que lhes permita desenvolver o seu trabalho ali e não em casa”.
“Isso sempre foi apontado como uma insuficiência e todos os edifícios escolares deviam ter essa componente”, explica.
Gabinetes como os da escola  
 de S. João da Madeira têm outras duas vantagens: “Servem como espaço de acolhimento e recepção de alunos, como acontece nas faculdades, e criam uma cultura de partilha e cooperação entre pares, o que, por vezes, não é possível nas condições actuais”.
Maria José Araújo, da Faculdade de Ciências da Educação da Universidade do Porto, sustenta que “tudo o que seja para melhorar o ambiente e as condições de trabalho de professores e alunos é bom e beneficia o ensino”.
“Mas é preciso bom senso e não se devem misturar os assuntos”, acautela a especialista. “Criar condições é importante, mas isso não deve ser usado para obrigar os professores a ficarem a trabalhar na escola mais tempo”.
“Eles são adultos responsáveis e não precisam de vigilância”, continua. “A questão da responsabilidade individual e colectiva de trabalho depende da consciência de cada um e nunca foi por os professores estarem fora da escola que deixaram de fazer o seu trabalho como deve ser”.
A escola de S. João da Madeira que está a ser construída de forma a ter dezenas de gabinetes com espaços individuais de trabalho para cada professor deverá entrar em funcionamento no ano lectivo 2010/2011 e poderá acolher 25 turmas do ensino básico e secundário.
Implica um investimento de 6,8 milhões de euros, financiado em 70 por cento pelo FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Os restantes 30 por cento são suportados pela Administração Central e pela autarquia, que cede o terreno para a obra, assegura o respectivo projecto de construção e assume os encargos associados à criação dos referidos gabinetes, não previstos na escola-tipo do Ministério da Educação.
Professores e especialistas em Educação defendem que gabinetes de trabalho para professores como os que estão previstos para a nova escola de S. João da Madeira são um ‘bom avanço’ que podem trazer muitas vantagens às escolas.
“Os gabinetes para professores representam um bom avanço e é por medidas como essa que passa o futuro”, afirma Mário Nogueira, da Federação Nacional dos Professores (FENPROF). “Na Carta sobre as Condições de Trabalho nas Escolas, o aspecto que sempre colocámos no topo da lista foi a necessidade da escola ter esse tipo de condições”.
O edifício que está a ser construído em S. João da Madeira representa, no entanto, ”uma excepção”. “Aquilo que temos vindo a defender é que os professores não têm condições – nem em termos de espaço, nem em termos materiais – para ficar mais tempo na escola”, recorda o dirigente da FENPROF.
Para Mário Nogueira “é muito importante para a melhoria do desempenho dos docentes” que as escolas que venham a ter espaços adequados ao seu trabalho individual “assegurem também as condições materiais necessárias à realização desse trabalho”.
João Grancho, presidente da Associação Nacional de Professores, concorda: “Quando se fala da componente não lectiva do trabalho docente, um dos argumentos mais utilizados para justificar que os professores não estejam presentes na escola [a totalidade do horário] é o facto de eles não terem um local específico que lhes permita desenvolver o seu trabalho ali e não em casa”.
“Isso sempre foi apontado como uma insuficiência e todos os edifícios escolares deviam ter essa componente”, explica.
Gabinetes como os da escola  
 de S. João da Madeira têm outras duas vantagens: “Servem como espaço de acolhimento e recepção de alunos, como acontece nas faculdades, e criam uma cultura de partilha e cooperação entre pares, o que, por vezes, não é possível nas condições actuais”.
Maria José Araújo, da Faculdade de Ciências da Educação da Universidade do Porto, sustenta que “tudo o que seja para melhorar o ambiente e as condições de trabalho de professores e alunos é bom e beneficia o ensino”.
“Mas é preciso bom senso e não se devem misturar os assuntos”, acautela a especialista. “Criar condições é importante, mas isso não deve ser usado para obrigar os professores a ficarem a trabalhar na escola mais tempo”.
“Eles são adultos responsáveis e não precisam de vigilância”, continua. “A questão da responsabilidade individual e colectiva de trabalho depende da consciência de cada um e nunca foi por os professores estarem fora da escola que deixaram de fazer o seu trabalho como deve ser”.
A escola de S. João da Madeira que está a ser construída de forma a ter dezenas de gabinetes com espaços individuais de trabalho para cada professor deverá entrar em funcionamento no ano lectivo 2010/2011 e poderá acolher 25 turmas do ensino básico e secundário.
Implica um investimento de 6,8 milhões de euros, financiado em 70 por cento pelo FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Os restantes 30 por cento são suportados pela Administração Central e pela autarquia, que cede o terreno para a obra, assegura o respectivo projecto de construção e assume os encargos associados à criação dos referidos gabinetes, não previstos na escola-tipo do Ministério da Educação.

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